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CENSURA: Fotos da exposição sobre a Parada Gay de Cabo Frio aparecem viradas para parede no Charitas | RC24H | O Portal de Notícias da Região dos Lagos

CENSURA: Fotos da exposição sobre a Parada Gay de Cabo Frio aparecem viradas para parede no Charitas

Trabalho da fotógrafa Tatiana Grynberg conta a história dos 10 anos do evento. Diretoria do Charitas alega não saber quem virou as fotos


A intolerância deu as caras na Casa de Cultura José de Dome, o Charitas, em Cabo Frio. Covarde, não tem nome ainda, mas deixou rastros da falta de respeito com o trabalho alheio, sem falar da liberdade de expressão do artista. As fotos da exposição sobre os 10 anos da Parada Gay em Cabo Frio, da fotógrafa Tatiana Grynberg, apareceram viradas para a parede, nesta sexta-feira. A mostra está aberta a visitação no espaço cultural desde o dia 3 de setembro, mas no dia 12 de setembro foram, ao que parece, censuradas. 

O que chama a atenção foi a falta de cuidado com o trabalho artístico por parte da direção da casa. Isso porque, diante do fato, os dirigentes não souberam informar o autor do feito. Ou seja, sem segurança, qualquer um pode entrar na Casa de Cultura José de Dome, revirar as exposições, quem sabe até roubar os trabalhos sem que ninguém fique sabendo de nada.

Outro fato curioso, foi a realização do lançamento do livro de Walter Bessa, que conta a história da lutra contra o câncer sob uma ótica evangélica, realizado na noite de sexta-feira (12). O evento reuniu vários evangélicos, inclusive pastores, que teriam se incomodado com a exposição vizinha.

A escritora e historiadora Mary Damaceno, esteve no Charitas no mesmo dia e deu de cara com as fotos viradas. "Fiquei indignada com a falta de respeito com as pessoas, com o movimento e a artista", contou a escritora.

Para o presidente do Grupo Iguais, que organizou a Semana do Orgulho LGBT de Cabo Frio, Rodolpho Campbell, todas as hipóteses são inaceitáveis. "Estão alegando que foi um evento evangélico que teve lá e que foram pastores que viraram as fotos. De qualquer forma a omissão e a falta de segurança do material exposto nos deixa indignado e não vai apagar a homofobia ocorrida", lamentou ele.

Confusão começou na montagem da exposição

A fotógrafa Tatiana Grynberg ficou indignada com o ocorrido. Segundo ela, ainda na montagem da mostra, teve problemas com a direção da Casa de Cultura. "Senti uma certa resistência da diretora Sonia Portugal, que queria mudar a exposição de lugar, porque estava sendo montada na sala onde há uma pintura de Nossa Senhora da Assunção e também porque naquela sala, um dia, ficou o altar da antiga casa de caridade. Mas acho que isso não pode ser levado em consideração, pois trata-se de uma Casa de Cultura e não um templo religioso. Além disso, o pedido para a realização da exposição foi feito conforme manda o figurino, com dias de antecedência. Então poderiam encontrar o espaço ideal para evitar este tipo de problema", disse Tatiana. 

Para ela, a falta de segurança no local é muito séria. "Na verdade, não tem segurança no Charitas e qualquer um pode mexer nos trabalhos expostos. Na sexta-feira, por exemplo, uma visitante, teve a atenção voltada para as fotos viradas para a parede e, por conta própria, começou a desvirar. Ela dizia: 'Nossa! Um trabalho tão bonito, colorido virado assim? Um descaso'. Ou seja, não tinha ninguém para vigiar a exposição. Do mesmo jeito que essa visitante mexeu nas fotos, outra pessoa, intolerante, foi lá e fez o mesmo. São dois casos para discutir, a segurança e a homofobia", disparou a fotógrafa.

O diretor geral da Casa de Cultura José de Dome, Evangelos Pagalidis, pediu desculpa aos organizadores e prometeu promover as medidas cabíveis para repreender a equipe.

O secretário de Cultura de Cabo Frio, José Facury, também lamentou. Segundo ele, um decreto que organiza a ocupação dos espaços públicos culturais no município está sendo enviado para publicação. Além disso, um museólogo será contratado para o Charitas. 

"Primeiro, eu sabia da exposição, pois também recebi telefonema indignado com ela. Desconsiderei a reclamação... Só não sabia da "virada", o que é lamentável! Também, houve vários equívocos nas regras desta ocupação, inclusive a utilização naquela saleta que era o altar da antiga casa de caridade. Estou publicando um decreto que traz regras bem claras quanto da ocupação dos espaços públicos da cultura. Ato que nunca foi feito na cidade, para ficar bem claro o objetivo de quem os ocupa e os critérios de quem os cede", disse o secretário.
Categorias: Cultura

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