Tudo
e todos nessa vida passam por problemas que fogem o próprio controle e/ou que
estão fora do controle próprio, portanto qualquer julgamento relacionado a
fatos que não são de autoria própria dos supostos “julgados”, não passa de “pré-conceito”
e reacionarismo. Fatos intercorrentes
como o desencadeado em São Pedro da Aldeia, onde uma jovem travesti desferiu
golpes contra outro jovem gay, poderiam ter acontecido em qualquer lugar ou
evento, não só numa manifestação do orgulho LGBTs.
Criminosos
e sem caráter existem em todos os segmentos de nossa sociedade, por isto não
podemos generalizar. Assim como existem gays, existem heterossexuais criminosos
e sem caráter, bem como na policia, na política e no meio religioso. Além disso,
cotidianamente nos deparamos com atos violentos como esse, ocorrendo em grandes
eventos de manifestação política e cultural, como nas manifestações que vimos
em junho por todo o Brasil (onde vândalos
depredavam repartições públicas e estabelecimentos comerciais e todos os
manifestantes eram estigmatizados), assim como o carnaval, que é criticado
nacionalmente pelo grande número de homicídios, acidentes e furtos que ocorrem
durante essa linda festividade cultural.
Julgar
este incidente isolado como atos rotineiros e/ou ligados a causa LGBT e a
manifestação desse segmento é pura aleivosia, preconceito e conservadorismo.
Outro fator que deve-se recordado e colocado novamente é que
diversas vezes alertas foram dados, por
esta pessoa que vos fala, com relação a estas travestis menores de idade e
outras de fora da cidade, que estão sendo aliciadas e algumas até traficando e
se envolvendo com drogas, nas proximidades da rodoviária e da Unimed em Cabo
Frio, esse fator é preponderante ao fato
ocorrido em São Pedro e as autoridades policiais competentes não podem
se furtar de sua parcela de culpa neste incidente, seja na falta de coibição do alastramento desse grande problema que
está aumentando e nos assombra, seja no efetivo dado a um evento parado em local
aberto como era na ocasião na cidade Aldeense.
Sejamos
coerentes e sensatos e ao invés de julgar os participantes e organizadores
destas manifestações e festividades, cobremos dos órgãos competentes a coibição
de algumas marginais como estas que estão se propagando aos olhos nus em pleno
centro da cidade e se alastrando e afetando a moral, a integridade e até mesmo
a vida de pessoas do nosso segmento ou não.
Precisamos
de apoio para avançar e não de conservadores e hipócritas para nos julgar.