Disputa acirrada! Mancini não garante vaga de titular na lateral esquerda do Botafogo

Apesar de Julio Cesar ter recuperado posição, treinador garante que não tem titular e que escalação sempre dependerá, além do momento de cada jogador, do adversário a ser enfrentado


Mesmo tendo recuperado a posição de titular na lateral esquerdo do time do Botafogo, Julio Cesar não terá vida fácil para se estabelecer na posição no time comandando por Vagner Mancini. De acordo com o treinador, Julio e Junior Cesar - o antigo titular, não têm vaga garantida na equipe neste Campeontato Brasileiro. Para o técnico, a escalação da equipe dependerá sempre do adversário.

- Em alguns momentos vou usar o Junior (Cesar), que me dá mais proteção defensiva, em outros vou usar o Julio Cesar, pela aspecto ofensivo, pois é mais forte e mais veloz. Não tenho nem titular nem reserva. Dependendo da estratégia para o jogo, vou utilizar determinado jogador - afirmou Mancini, em entrevista coletiva, na sexta-feira.

Além de Julio Cesar e Junior, Vagner Mancini conta atulmente com outro lateral-esquerdo no elenco. Trata-se de Guilherme, jogador revelado nas divisões de base do clube e que do ano passado para cá operou o joelho esquerdo duas vezes. Agora, recuperado, foi até relacionado para o jogo contra o Criciúma, quando ficou no banco de reservas. Renan Lemos, também oriundo dos juniores, está em fase final de operação no joelho esquerdo e deve voltar a ter condições de jogo em breve.

Assumpção faz novas críticas e lamenta: "Renha poderia unir o clube"

Atual presidente afirma que ex-vice de futebol era o preferido para comandar o Botafogo por grupo de investidores que fizeram estudo de recuperação do clube.

O encerramento das inscrições de chapas, na última sexta-feira, mostrou a cara das eleições presidenciais do Botafogo. E ao contrário das duas últimas, nas quais houve poucas opções, a disputa será entre quatro candidatos, depois de fracassarem as buscas por um nome de consenso. Prestes a encerrar o segundo mandato, Maurício Assumpção considera positiva a maior possibilidade de escolha, mas também critica a ausência de Manoel Renha, ex-vice de futebol, que, segundo ele, seria o nome capaz de unir todas as correntes políticas do clube, mas que preferiu novamente ficar fora. O presidente alvinegro, que no último sábado completou 52 anos, mais uma vez respondeu às críticas do ex-dirigente sobre falta de planejamento, crise financeira e administração do futebol.

O Botafogo já tem definidos seus quatro candidatos à presidência, um cenário diferente das ocasiões em que você disputou as eleições. Qual a avaliação que faz dessa situação?

De certa forma, o cenário é parecido em relação às vezes em que disputei a eleição. Agora também havia um nome de consenso entre todas as correntes, que era o Manoel Renha. Ocorreu o mesmo em 2008, mas em nenhuma das duas situações ele efetivou o lançamento de sua candidatura. Naquele ano, aliás, ele foi fazer uma apresentação para investidores que fariam um aporte financeiro no clube, mas, infelizmente, na hora da apresentação ele tirou seu nome como sendo presidente, aparecendo como vice. Os investidores estranharam, porque inicialmente ele seria o candidato. Em 2014 ele também seria um nome que poderia unir todas as correntes do clube. Há algum tempo eu tive reuniões com investidores de peso que deixaram clara a expectativa de que ele fosse o candidato.

Com time quase completo, Botafogo tem dúvida entre Wallyson e Rogério

Jefferson é o goleiro titular da seleção, mas é o adversário deste domingo, Marcelo Grohe, que está há sete jogos sem sofrer gols. No Maracanã, às 16h, contra o Grêmio, o Botafogo enfrentará a melhor defesa do campeonato, que viu sua rede balançar apenas 14 vezes em 24 partidas, e precisará mostrar força e paciência para sair de casa com três pontos importantes contra o rebaixamento.

No ataque, o alvinegro tem números melhores do que o rival: 25 gols contra 19. Embora não tenha Jóbson, que só será utilizado quando o Botafogo receber uma notificação da Fifa ou da CBF garantindo suas condições de jogo, Vágner Mancini não terá desfalques. Além de Zeballos, Wallyson e Emerson, titulares contra o Goiás, o técnico terá a volta de Rogério, que estava suspenso por cartões amarelos.

— Vai ser um jogo duríssimo, como foi contra Santos, Internacional e Cruzeiro aqui. Além de não tomar gols há sete jogos, o Grêmio adianta a marcação para surpreender o adversário. Temos que estar atentos porque qualquer vacilo se torna lance de gol — analisou Mancini, que, como jogador, foi comandado por Felipão, adversário deste domingo, quando atuou no Grêmio.

Wallyson e Rogério disputam vaga no ataque titular. No banco, Carlos Alberto, Yuri Mamute e Tanque Ferreyra são opções. E Mancini terá mais um jogador, o meia-atacante Murilo. O jovem, de 19 anos, deixou o Internacional, onde no ano passado foi artilheiro do Brasileiro Sub-20, e assinou por empréstimo com o Botafogo.

Ele não é a única contratação de última hora do Botafogo. Na sexta-feira, o lateral-direito Régis começou a treinar. Antes, o jogador, de 25 anos, estava na Portuguesa. No Rio, chegará para ajudar um setor que se tornou dor de cabeça.

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