O cabo-friense começou o mês de fevereiro já pagando cerca de 7% a mais pelo litro da gasolina comum. Até este fim de semana o combustível podia ser encontrado entre R$ 3,42 e R$ 3,49 e agora varia de R$ 3,65 a R$ 3,70. No caso da gasolina aditivada esse preço vai de R$ 3,73 a R$ 3,78. O diesel também aumentou: o litro que antes custava, em média, de R$ 2,59 a R$ 2,79, passou a variar na bomba entre R$ 2,85 e R$ 2,98.

E, claro, ninguém gostaria de ter que colocar a mão no bolso com mais força logo no início do ano. O consumidor - que já tinha sido sinalizado pelo governo e pela mídia sobre a alta no preço do combustível a partir de fevereiro - não para de chiar. O vendedor autônomo, Cleisson Dias, de 35 anos, gastava cerca de R$ 120,00 para encher o tanque do carro. Vai ter que dispender cerca de R$ 10,00 a mais com o aumento, para ficar com o tanque cheio.

"Antes estava gastando, em média, R$ 120,00 para encher o tanque, coisa que faço duas vezes por semana. Agora por exemplo, que acabei de encher, paguei R$ 131,00. Ou seja, meu gasto mensal que era de uns R$ 950,00 vai passar de mil reais. Só que a conta não fecha né? Meu salário não aumentou nada ainda este ano e nem sei se vai", lamentou o vendedor.

De mesma opinião, o aposentado Luiz Carlos Netto dos Reys, de 65 anos, usa pouco o carro que tem, do tipo popular e tanque de combustível econômico, mas está indignado com a alta no preço "de um item quase indispensável". "Não dá para engolir, acho abusivo sim. Eu ainda consigo usar pouco o carro mas e quem precisa para trabalhar por exemplo? Tá difícil", resumiu.