Suspeita de 'gato' de água em Cabo Frio causa transtorno

Técnicos da Prolagos identificaram a suspeita e acionaram a PM; proprietária disse que houve erro da concessionária, e que não há irregularidade no local


O inquilino de um casarão nas Palmeiras, em Cabo Frio, que na alta temporada recebe dezenas de turistas, foi levado para a delegacia da cidade (126ª DP), na sexta-feira (19), por suspeita de "gato" de água, cuja denúncia foi feita pela concessionária de água, a Prolagos. Eles informaram que essa seria a 11ª vez que a infração é cometida no mesmo local. A dona da casa afirmou que se trata de inverdade, já que a água em questão não vem da concessionária.

Contudo, técnicos da Prolagos que observaram a suposta irregularidade foram até o local e acionou a Polícia Militar. Após prestados os esclarecimentos, a ocorrência foi fechada.

No local havia um ônibus parado no portão e muitos turistas na casa, que acabaram vendo os dias de folga irem por "água abaixo".

Pelo artigo 155 do código penal, quem furta água pode pegar de um a quatro anos de prisão, além de multa. 

CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO

A prática do gato de água - que aumenta muito durante o verão, quando a cidade está cheia - é qualificada como crime contra o patrimônio, de acordo com o artigo 155 do Código Penal Brasileiro, cujo parágrafo 3º, ao tratar de furtos, equipara "à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico". A pena prevista na lei é reclusão de um a quatro anos e multa. O valor individual de cada multa pode chegar a R$ 157, acrescido do preço do serviço executado para sanar a fraude, além de uma estimativa do desperdício causado pelo ato criminoso.

Segundo a Prolagos, é fundamental a denúncia do furto de água, na rua ou no bairro. Para denunciar, o cidadão poderá fazê-lo, anonimamente, pelo site da companhia, pelo telefone 0800-7020-195 (a ligação é gratuita) ou pelo Whats App (22) 99722-8242.

 

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