Dois homens foram presos nesta quarta-feira (1º), por policiais da 126 DP, sob a coordenação do delegado titular, Dr. Marcello Braga Maia, acusados de impor terror no Jardim Esperança, em Cabo Frio. A dupla, segundo o delegado estava percorrendo o bairro e mandando os comerciantes fecharem as portas em razão da morte do traficante Marlon Breno dos Santos Silva, ocorrida em confronto com a polícia, na terça-feira (31).
De acordo com Dr. Marcello, as investigações tiveram início logo após a morte de Marlon, quando a 126 DP passou a receber denúncias anônimas de que o tráfico iria impor o terror na localidade, mandando o comércio local fechar e promovendo a queima de ônibus coletivos. As equipes da delegacia passaram a monitorar o local em tempo integral. Na manhã desta quarta, aproximadamente às 10h50min, uma das equipes verificou que algumas lojas estariam fechando sem aparente razão. Logo após, visualizou uma motocicleta com dois indivíduos gesticulando para um comerciante que, imediatamente, baixou as portas da loja.
Iniciou-se perseguição pela Estrada de Búzios, onde os elementos entraram na localidade conhecida como Favela do Limão, onde foram efetivamente alcançados pelos policiais e presos pelo crime de associação ao tráfico de drogas. Ainda segundo o delegado, durante a perseguição, alguns disparos foram efetuados por outros traficantes no sentido do policiais, que conseguiram se abrigar, trazendo os detidos para a Unidade Policial.
Na delegacia, Dr. Marcello averiguou-se que um dos presos, Iury Monteiro Freitas teria assumido o controle do tráfico de drogas da Favela Do Limão após a prisão de Edmar de Assunção Nunes, também conhecido como Peixe, ocorrida em 2015. De acordo com o delegado, ele estava foragido da Justiça após prisão por tráfico de drogas e, desde a “saidinha do Dia das Mães”, quando deixou o presídio por benefício e decidiu não mais voltar.
Em relação ao outro rapaz, Brendo Corrêa Gomes, de acordo com a Polícia Civil, ele pilotava a motocicleta na hora da prisão e, em passado criminal recente, foi preso por porte ilegal de armas, onde a justiça entendeu por bem soltá-lo alguns dias após sua captura.
