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VÍDEO/ RIO DAS OSTRAS: Professor humilhado em sala de aula comove até jornalistas | RC24H | O Portal de Notícias da Região dos Lagos

VÍDEO/ RIO DAS OSTRAS: Professor humilhado em sala de aula comove até jornalistas

Apresentadora do RJ Intertv 1ª edição, Ana Paula Mendes se emocionou com entrevista da vítima. Caso que aconteceu na última terça (18), no Ciep Municipal Mestre Marçal, viralizou nas redes


Imagens que circulam em redes sociais mostram o professor de Língua Portuguesa Thiago dos Santos Conceição, de 31 anos, sendo agredido e humilhado na sala de aula do Ciep Municipal Mestre Marçal, em Rio das Ostras, no interior do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (18). O fato, negativo, causou tanta repercussão e indignação que nem a apresentadora de do telejornal RJ Intertv 1ª edição, Ana Paula Mendes, conseguiu segurar, ficando com a voz embargada após a exibição da matéria.

Mais cedo, no Bom Dia Rio, a matéria gerou cara de poucos amigos do apresentador Flávio Fachel. A matéria também foi divulgada no JH, da rede Globo.

Durante três minutos de filmagem, alunos ofendem o professor, que demonstra calma em todos os momentos.

Um dos adolescentes chega a arremessar uma pochete na direção do professor quando ele escrevia no quadro. O professor questiona se a intenção era atingi-lo e outro aluno responde: "'Peraí' que agora vai acertar".

O aluno chega a fazer ameaças graves quando é questionado por um colega.

"Vai matar o professor, cara? Faz isso não. O cara te dá aula, o cara é maneiro", diz o colega, que recebe a resposta: "O cara nunca mais vai dar".

Os vídeos foram filmados por um estudante do colégio enquanto a turma fazia prova.

Em outro momento do vídeo, o mesmo adolescente que arremessou a pochete amassa a prova na frente do professor. O jovem também tenta destruir as provas dos colegas e quando rasga uma folha, o colega debocha: "Aí, professor, acabou a prova!".

As imagens mostram ainda que um dos jovens chega a empurrar o professor exigindo que a porta ficasse aberta.

A gravação, que foi editada, mostra outro rapaz quebrando o quadro. Durante todo o tempo em que os jovens cometem os delitos, os colegas brincam e estimulam os atos.

Veja o vídeo na matéria exibida pelo Bom Dia Rio:

 

 

O secretário de Educação do município, Maurício Henriques Santana, afirmou que o professor não pediu demissão da escola, como uma funcionária havia dito extraoficialmente. Segundo ele, o educador será transferido para outra turma dentro do próprio Ciep.

Maurício Henriques disse ainda que as famílias dos jovens envolvidos estão sendo chamadas a comparecerem na escola nesta quinta-feira. O Ciep tem 880 alunos e a turma em que ocorreram as agressões é de estudantes do 9º ano.

Por meio de nota enviada pela assessoria de comunicação da prefeitura, a secretaria de Educação de Rio das Ostras disse que as agressões foram informadas pelo professor à ouvidoria na terça-feira (18).

Segundo o município, o professor relatou que sofria agressões verbais, inclusive de cunho racista, e que a secretaria começou a avaliar as medidas a serem tomadas para dar suporte ao educador.

A nota diz ainda que os alunos envolvidos foram imediatamente suspensos após o episódio e que outras medidas socioeducativas estão sendo analisadas e podem ser tomadas.

"Segundo a direção da escola, a turma é formada por alunos que vieram transferidos de outra unidade de ensino, e muitos deles são indisciplinados. No entanto, ainda não tinham sido registrados episódios como os ocorridos nesta semana", pontua a nota.

A prefeitura afirma que o professor receberá todo o suporte jurídico e psicológico, e que tomará medidas para que o apoio aos educadores, também na área psicológica, seja ampliado.

'Desejo continuar com a minha profissão, mas temo pela minha vida'

O professor, agora, teme voltar às salas de aula. "Eu desejo continuar com a minha profissão, mas temo pela minha vida", destacou Thiago, que chorou ao lembrar do episódio.

Depois do episódio, ele pediu afastamento porque não tinha condições de voltar a dar aula para os jovens. Thiago tem a consciência de que não é um caso isolado e que outros professores no Rio de Janeiro e em outros estados passam por situações semelhantes a dele.

"Eram constantes as agressões, mas a gente sempre acha que vai resolver com diálogo", destacou o professor, que leciona há dez anos.

Thiago começou a trabalhar no Ciep em fevereiro, no começo do ano letivo. Desde o início, a rotina era de agressões verbais e de insultos. O professor chegou a procurar a direção da instituição e revelou o problema, mas, segundo ele, nenhuma providência foi tomada.

Apesar da violência, Thiago diz que sempre insistiu em usar o conhecimento para transformar a realidade em que vivem os alunos.

A gota d’água foi a aula gravada. Na porta da sala onde aconteceram as humilhações, há uma inscrição "Turma do terror".

"Eu tenho medo, porque eu já vi ataques. Se eu não tinha medo de amanhecer morto, que era para eu tomar cuidado para não ser atropelado, que era para eu tomar cuidado para não ser atropelado, para eu tomar cuidado para não ir à escola de carro porque o pneu poderia aparecer furado. Então são diversos ataques que eu vendo sofrendo", contou.

Os questionamentos foram respondidos com palavrões e ele chegou a sofrer ofensas racistas. Thiago decidiu não voltar mais para o Ciep onde lecionava e, mesmo depois de todas as agressões, diz que ficou uma sensação de dever incompleto.

Pedido de desculpas

O aluno que aparece nas imagens arremessando o objeto gravou um vídeo pedindo desculpas a Thiago.

"Pô, mano, vim aqui falar sobre o bagulho lá da escola. Ninguém é perfeito, tá ligado. Todo mundo já teve um momento assim de criança, de fazer o bagulho no embalo. Queria pedir desculpa pelo acontecido pelo fato de ter feito o que eu fiz na sala de aula, ter tacado o objeto, não no professor, mas no quadro que quase pegou nele", afirmou o aluno.

O estudante afirmou que agrediu o professor "no embalo" e acabou "não raciocinando".

"Isso aí é coisa de marginal, de vacilão, entendeu? Porque a gente tá na escola para estudar, não é pra ficar debochando da cara de ninguém, especialmente do professor que não tá ali de bobeira, que está ali porque está precisando daquele dinheiro, tá fazendo aquilo por amor", completou o aluno

A Prefeitura de Rio das Ostras afirmou que os alunos envolvidos no caso foram suspensos e estão sendo analisadas quais outras medidas socioeducativas podem ser tomadas. Segundo a direção da escola, a turma é formada por alunos que vieram transferidos de outra unidade de ensino, e muitos deles são indisciplinados. No entanto, ainda não tinham sido registrados episódios como os ocorridos nesta semana.

Ainda segundo a prefeitura, o professor receberá todo o suporte jurídico e psicológicos necessários e que o poder municipal também tomará medidas para que o apoio aos educadores, também na área psicológica, seja ampliado.

*Matéria do G1 Região dos Lagos e G1 Rio de Janeiro

Categorias: Educação

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