VÍDEOS/ Paralisação da SIT deixa pontos de ônibus lotados em Macaé. Trânsito também está complicado

Motivo da greve, segundo o sindicato da categoria, é a insatisfação com o reajuste salarial ofertado


Trabalhadores da  empresa responsável pelo transporte público em Macaé, a SIT, decidiram novamente paralisar parte dos serviços desde a 0h desta terça-feira (25). O motivo é a rejeição da categoria para com o reajuste salarial ofertado pela empresa. Os funcionários, que não recebem reajusta há cerca de dois anos, estão em estado de greve desde a última sexta-feira (21).

Por se tratar de um serviço essencial à população, foi assegurado que, mesmo com a paralisação, pelo menos 60% da frota continue circulando enquanto houver movimento grevista. A liminar foi concedida pelo juiz substituto da 1ª Vara do Trabalho do município, Nikolai Nowosh. O juiz considerou ainda que a cidade é abrangida exclusivamente pelo transporte rodoviário, e desta forma, metade dos trabalhadores mantidos em atividade durante o período da greve não seria suficiente para manutenção da ordem pública.

Contudo, segundo informações, apenas 40% da frota está rodando nesta terça, o que deixou pontos de ônibus lotados e o trânsito na cidade, um caos. E os ônibus que circulam, passam completamente cheios.

A prefeitura informou hoje pela manhã, por meio de nota, que “em cumprimento a decisão judicial, cerca de 70% da frota de transporte público encontra-se em circulação e 100% da frota do transporte escolar, em atendimento à população”.

Ainda nesta terça-feira (25) o Procurador Geral do Município, Dr. Augusto Salgado, estará no Tribunal Regional do Trabalho do Estado do Rio de Janeiro para solicitar nova liminar que garanta restabelecimento pleno do sistema integrado de transporte.

 

 

Caso a determinação não seja cumprida, será cobrada uma multa de R$ 1 mil por hora de descumprimento, com valor máximo de R$ 24 mil. O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviário de Cargas e Passageiros de Macaé foi citado nesta segunda-feira a respeito da decisão. 

Em relação ao transporte escolar, foi determinado que seja mantida a circulação em 80% da frota. Segundo a decisão, esse número garante o direito constitucional à educação, para que não haja prejuízo ao ano letivo dos alunos, tendo em vista que esta não é a primeira greve da categoria realizada este ano na cidade.

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