Um homem foi detido pela Guarda Ambiental e Marítima de Arraial do Cabo no final da tarde desta quinta-feira (22) . Ele é suspeito no crime bárbaro que resultou na morte da turista catarinense Fabiane Fernandes, que foi encontrada já sem vida em uma trilha da Prainha, na última quarta-feira (21).
Durante as buscas, agentes do Corpo de Bombeiros e Guarda Ambiental já tinham visto o suspeito na mesma trilha onde Fabiane foi encontrada. Na ocasião, ele afirmou ser um pescador e que estava perdido pelo local, já que ele não é morador da cidade. Após o corpo da turista ter sido encontrado na quarta, os mesmos agentes fizeram um trabalho de buscas pelo homem e o localizaram acampado em uma construção abandonada no Pontal do Atalaia. Ele foi encaminhado para a 132 DP, onde prestou depoimento, e foi liberado em seguida.
"O suspeito ter afirmado que era pescador e não ser, dizer que estava perdido e, na verdade, estar acampado, além de ter trocado o local de acampamento depois que o corpo de Fabiane foi localizado, foram os principais motivos que levaram à suspeita do homem", afirmou o Secretário de Ordem Pública da cidade, Márcio Galo. Um outro homem, natural do Maranhão, estaria no mesmo acampamento, mas teria ido embora logo após o crime.
De acordo com o secretário, o empenho da secretaria tem sido fundamental no caso. "Desde o início das buscas estamos empenhados. Colocamos à disposição Guardas Municipais e Ambientais, guarda-vidas, drones e até o grupamento de operações com cães, que deu todo o norte para que os agentes de Segurança Pública achassem o corpo da turista", finalizou.
Nesta quinta-feira (22), o laudo cadavérico realizado no corpo de Fabiane Fernandes concluiu que a turista foi morta com golpes na cabeça e no rosto. Segundo o IML de Araruama, ela teve traumatismo crânio-encefálico e traumatismo de face ocasionado por golpes de algum objeto. Pedras com manchas de sangue foram encontradas no local do crime. Agora o IML segue com exames para tentar identificar a presença de semen e saber se houve um possível estupro. O material também pode ajudar na identificação do criminoso.
