A Prefeitura de Arraial do Cabo foi alvo de uma operação deflagrada pelo Ministerio Público do Estado do Rio de Janeiro, Polícia Civil e Tribunal de Contas do Estado na manhã desta terça-feira (18). Os órgãos estiveram no local para cumprir 16 mandados de busca e apreeensão.
A Operação Ressurgência tem como objetivo a obtenção de provas de crimes de organizações criminosas, peculato, fraude a licitação e corrupção ativa e passiva praticados por empresários e administração pública.
Segundo o MPRJ, um mandados está sendo cumprido na Secretaria de Fazenda. Um dos secretários municipais estaria envolvido nas práticas ilícitas que estão sendo investigadas.
Os contratos seriam nas áreas de alimentação, papelaria, publicações oficiais e locação de máquinas e equipamentos. Diversas empresas teriam sido contratadas pela Prefeitura para realizar serviços que jamais foram executados. Segundos as investigações, nenhuma das sedes das empresas investigadas, por exemplo, tem indicativo claro de funcionamento no local declarado às autoridades tributárias e, em algumas delas, sequer o endereço foi encontrado.
As equipes recolheram registros e livros contábeis, agendas, recibos, documentos relacionados à manutenção e movimentação de contas no Brasil e exterior, ordens de pagamento e documentos relativos às licitações apuradas. Equipamentos e arquivos eletrônicos dos investigados e empresas também foram recolhidos. A Polícia Civil afirmou que um núcleo de funcionários da Prefeitura responsável pelos contratos ilícitos já foi identificado.
PREFEITO RESPONDE
O Prefeito de Arraial do Cabo, Renatinho Vianna, afirmou ao Portal RC24h, por telefone, que está tranquilo com a operação. "Sou totalmente a favor da apuração dos fatos. Estou tranquilo e despreocupado. Entendo que o MPRJ, a Polícia Civil e o TCE tem que cumprir suas obrigações e apurar, mas dá pra perceber claramente que são denúncias infundadas. Não existe isso de empresas de fachada", disparou o prefeito.
