Coral-sol desafia empresas por conta dos efeitos danosos à biodiversidade

Inexistência de regulamentação específica sobre a incidência dos corais no Brasil dificultará ações a curto prazo


Representantes da Petrobras, Vale e Brafels e de órgãos ambientais se reuniram em audiência pública na Procuradoria da República, no Rio na tarde da última segunda-feira (28). Todos foram unânimes quanto aos efeitos danosos à biodiversidade causados pela espécie coral-sol — natural de Galápagos e da região do Indo-Pacífico — e que afetam o litoral do Rio, Angra dos Reis, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Mangaratiba e Paraty.


O Ministério Público Federal definirá as recomendações para frear o processo de proliferação do molusco, que teria sido introduzido no litoral fluminense por unidades marítimas (plataformas, navios, estaleiros e outras) de responsabilidade das empresas.


A representante da Petrobras, Mônica Linhares, defendeu que não há no Brasil regulamentação específica sobre a incidência dos corais. Sobre o método de remoção manual da espécie, proposto pela ONG Projeto Coral-Sol, Mônica disse não achá-la adequada, e indicou mais pesquisa antes de agir.


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Categorias: Meio Ambiente

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